Politica

É a retomada! 2° turno das eleições dos Metalúrgicos do ABC começa hoje.

Começa hoje o 2º turno das eleições dos Metalúrgicos do ABC em toda a base para eleger os 33 representantes dentre presidente do Sindicato, o Conselho da Executiva da Direção e o Conselho Fiscal. Mais de 80 urnas estão instaladas nas empresas, na Sede e nas Regionais Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra até amanhã, quando encerra a votação aos sócios e sócias da entidade.

Em assembleia de mobilização pela a retomada na manhã de ontem na Otis, em São Bernardo, o presidente do Sindicato, Moisés Selerges, explicou como funciona a eleição. “Todo o processo eleitoral é dividido em duas etapas. O primeiro elege a Diretoria Plena, ou seja, os representantes dos trabalhadores no chão de fábrica. Não adianta um companheiro e uma companheira fazer parte da Direção Executiva se não é eleito na própria base”.

“Já o 2º turno define os 27 diretores do Conselho da Executiva da Direção, dentre eles o presidente, e o Conselho Fiscal, sendo três titulares e três suplentes. Estou candidato à presidência do Sindicato, sou trabalhador na Mercedes e fui eleito CSE no 1º turno para que pudesse ser eleito no 2º também”, disse.

Moisés lembrou aos companheiros na Otis que os sindicatos nascem para contestar patrões e governos e como os Metalúrgicos do ABC cumprem bem esse papel. “Não discutimos somente aumento salarial, que é importantíssimo, e condições de trabalho, também fundamentais. Nosso Sindicato cobra políticas no país, tão necessárias nos dias de hoje. Vemos empresas como Mercedes e Scania dando férias coletivas ou layoff, tudo isso porque não tem mercado, não teve uma política de crescimento à indústria, uma política econômica que gere produção e, por consequência, empregos”.

Taxa de juros

Outro ponto em pauta com os trabalhadores na Otis foi sobre a queda da taxa básica de juros, a Selic, que está em 13,75%. O coordenador de São Bernardo e CSE na Otis, Genildo Dias Pereira, o Gaúcho, afirmou que a situação na indústria metalúrgica segue alerta e esta é uma das lutas da categoria.

“Hoje o Banco Central tem autonomia para definir o índice que, nesse patamar, impossibilita financiamentos e faz com que empresas não invistam no país. Estamos organizando uma grande manifestação e, em breve, trabalhadores e trabalhadoras poderão encampar a luta junto ao Sindicato em defesa de uma indústria mais forte”, avisou o dirigente.

 

 

 

 

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